TRANSTORNOS DE
ansiedade

A ansiedade é uma função normal e adaptativa, quando patológica se caracteriza por um sentimento de medo. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, os sintomas são:

Tensão muscular
Inquietação
Dor de cabeça
Falta de ar
Suor em excesso
Palpitações
Problemas gastro intestinais
Tremor nas mãos e nas pernas

Qual a melhor forma de tratar?

Por meio da terapia cognitiva comportamental é possível ajudar o paciente no treino de habilidades para a resolução de problemas. As práticas de Mindfulness (Atenção Plena) têm sido cada vez mais integradas na abordagem clínica contemporânea, principalmente na psicologia e medicina.

Estratégias de Mindfulness

Mindfulness propõe uma estratégia voltada para o olhar interior, sempre de maneira atenciosa, gentil e sem nenhum tipo de julgamento. Esse exercício tem o objetivo de identificar os processos que estão acontecendo dentro do indivíduo e a sua volta, permitindo escolhas que o conduzam para uma autêntica felicidade e estilos de vida mais saudáveis.

Referência:
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5 (2014).

Transtornos depressivos na
infância e adolescência

Os transtornos depressivos podem interferir no processo de desenvolvimento psicológico da criança e do adolescente. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, os sintomas da depressão em adolescentes são os seguintes:

Irritabilidade e instabilidade emocional
Humor deprimido
Perda de energia
Desmotivação e desinteresse
Retardo psicomotor
Sentimento de desesperança ou culpa
Alterações de sono
Isolamento
Dificuldade de concentração
Prejuízo no desempenho escolar
Baixa autoestima
Ideias e tentativa de suicídio
Problemas graves de comportamento

Qual a melhor forma de tratar?

Sintomas depressivos podem ser tratados por meio de um protocolo terapeútico com base na abordagem cognitiva comportamental É necessário uma avaliação cuidadosa para a conclusão de um diagnóstico capaz de gerar um trabalho conjunto, envolvendo terapia farmacológica (como estabilizadores de humor) e a inclusão dos pais ou responsáveis pela criança ou adolescente, consolidando um tratamento de qualidade.

Referência:
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5 (2014).

Transtornos alimentares
e depressão

Viver sob pressão não acontece exclusivamente com adultos. Crianças e adolescentes também recebem sua carga de desafios. Os distúrbios alimentares podem começar na infância, porém mais frequentes na adolescência e início da vida adulta. Sendo necessário um tratamento com intervenção de diversas especialidades tais como: psiquiatria, psicoterapia clínica, endocrinologia, nutrologia, pediatria, nutrição, entre outras.

Os transtornos alimentares resultam de uma alteração no comportamento da ingestão de alimentos em relação a frequência, intensidade e qualidade, associados a uma variedade de fatores, podendo ser genéticos, fisiológicos, comportamentais e ambientais. Colocando em risco a saúde física, emocional e interferir com a qualidade das interações sociais. Apresentam como caraterística principal a dificuldade no autocontrole com fissuras e comportamento compulsivo de consumo ou absorção alterada dos alimentos assim como, restrição dos mesmos. DSM V (2014).

Neste caso específico, serão revisados os transtornos de Bulimia Nervosa e Compulsão Alimentar. Na bulimia nervosa existem três aspectos essenciais: episódios recorrentes de compulsão alimentar (Critério A), comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes para impedir o ganho de peso (Critério B) e autoavaliação indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporais (Critério D). Para se qualificar ao diagnóstico, a compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados devem ocorrer, em média, no mínimo uma vez por semana por três meses (Critério C).

1. Episódios de compulsão alimentar: Ingestão, em um período de tempo determinado (por ex.: dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes.

2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (por ex.: sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo).

3. Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos auto induzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso.

Gatilhos poderiam estar associados com situações de estresse e sua dificuldade de administrar emoções diversas, alteração na percepção da imagem corporal, com alívio imediato e medo de ganhar peso, restrições dietéticas, autoavalição negativa. Levando em casos graves a ideação suicida e suicídio. Foi verificada uma associação maior entre bulimia nervosa a transtornos do humor como depressão, transtornos de ansiedade, assim como o uso de álcool e estimulantes.

Na compulsão alimentar o diagnóstico está relacionado a três caraterísticas principais: comer muito mais rápido do que a forma habitual, comer quantidades maiores sem sentir a necessidade física de fome chegando a uma sensação desconfortável de saciedade, comer em situações emocionais de: tristeza, medo, vergonha, culpa e sofrimento intenso após dos episódios de compulsão a quais ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana durante três meses.

Referência:
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5 (2014).